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"Bem vindo"

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Passear do anjos


Estava no alto da pedra assistindo o passear dos anjos,
Mergulhei no vazio sem impaciência, me encontrei na loucura.
Dancei a dança dos espíritos e a confusão tornou-se harmonia.
Não escute as buzinas, não escute o homem,
Escute o espírito da mãe natureza, escute o lamento dos seus irmãos.
Na loucura encontro um tanto de vida,
Encontro amores, encontro paixão.
Mas em meio a nevoa dos homens,
Confundo-me com o real,
Com o abstrato,
Com o moral e o animal.
Na minha vida confundem-se os mitos,
Dos deuses e os homens mortais.

Procuro passear longe,
Da dor e de toda maldade,
É simples não poder entender,
Já que o bom tornou-se banalidade.
E dançamos a dança satânica,
Fingindo estar perto de Deus.
O mundo não é do maligno,
O mundo foi Deus que me deu!
E agora eu entendo.
Toda frustração tola,
Perdi-me e agora entendi,
Que a felicidade está em coisa pouca!
Um pouco de amor, um pouco de sorrisos,
Um pouco de tristeza, um pouco de amigos.

E continuo minha indagação sobre o mundo dos homens,
É tosco ter sorrir com aquilo que te consome.
Some o que puder dividir,
Viva junto com a felicidade alheia!
Acredite em algo maior,
No intocável, no não visto,
Acredite no inabalável.
Amo, logo existo.
A falta de amor é a falta de existência.
Nas lágrimas dos deuses do amor,
Causado pela sapiência e pelo ego.
O concreto tornou-se o vão,
A poesia tornou-se alivio
Para o peito conviver
Com o vazio.

O meu ideal de amor,
É um ideal abstrato,
Uma mistura de ternura
E de prazer,
Uma união de duas almas,
As almas conectadas
Com a pureza e com o prazer.
Com seu sorriso
Todos os meus erros calam.
Que destino arlequim é esse,
Meu amar é demais solitário.
É ideológico o que vou dizer,
O correto virou o contrario.
O sentimento que mora no peito,
Nunca trouxe paz e harmonia,
Uma fantasia que tive de viver,
Uma historia que na alma perdura.
O amor reluta esquecer,
A sua alma pura.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Epifania.


Minha existência é o reflexo da minha transparência,
Vejo-me louco esperando um pouco
De paixão e ternura.
O sorriso é o prazer,
Que a alma procura.
Nesse mundo de injúrias,
Espero novamente uma epifania dos deuses.
Aguardo ouvir sua voz,
No fogo da minha fogueira.

Eu danço com a lua,
Tão cheia de esplendor,
Que seu brilho
Torne-se meu brilho
No olhar...
Mãe minha!
Dá-me sua flor!
Dá-me um pouco de vida!
Dá-me um pouco de amor!

Ouço a voz do animal guia,
Tão forte em nosso espírito.
Essa voz grita coisas do natural,
Grita uma nova ideologia.
O ideal da rosa e da poesia...
Na batida dos tambores
Meu coração palpita.
Já está na hora de morrer,
E depois renascermos
De todas as cinzas...

Queime seu corpo!
Queime sua alma!
Vá aos céus!
Conheça o inferno!
E depois de encarar
A face do anjo da morte,
Encontre um novo destino,
Uma nova sorte.
Torne-se uno
Com a terra e com o natural.
És humano, pense em prazer.
Só não se esqueça
Do amor
E da vida.
Venha com os deuses se encontrar,
Tenha uma epifania!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Minha inspiração.

Minha inspiração
Sua respiração.
O desejo,
Um beijo.
Um sorriso,
O seu riso.

Um carinho,
Um abraço,
No terraço.
Sozinho.

A ternura,
A solidão
Que perdura.
Seu amor
Ainda está aqui.

Espero resposta
Nessa vida oposta,
Oponho-me
Em seguir os instintos.
Não sei se é real,
Ou eu minto...

Mas seu sorriso
É meu riso.
E aqui
Vendo seu brilho.
Me sinto feliz.
 
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