Meu blog és seu blog

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"Bem vindo"

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Longe do mundo


Para compreender pequenas coisas
Primeiro devemos nos perder,
Esquecer o passado,
Transformar o presente.
O futuro está nas mãos deus,
Hoje ainda não consigo
Dizer adeus.

Sentimentos imensos repousam,
Procurando um lugar para nascer,
Terra árida encontrei em seu peito.
Que qualquer palavra aleatória
Seja apenas sarcasmo,
E que qualquer contradição
Seja humanizada.

E os lapsos de felicidade
Ficam distantes.
E esse pobre infante,
Procura algo
Que não existe.
O dia nublou,
O sol está ausente.
E para cada lugar
Que escapo,
Uma nova agonia.

Aonde es escondem os anjos?
Aonde vivem os seres da fantasia?
Desejo um lugar longínquo,
Aonde minha alma repouse
Distante de toda carne.
Perto dos deuses.
Longe do mundo...
Muito longe...

terça-feira, 12 de julho de 2011

Sobre Ariel e Caliban

O Deus sol já dormiu,

A mãe Lua no centro

Marcando o tempo,

Vacilante, Conflitante.

O tempo passa,

Ainda é noite.

Eu durmo.

E acordo procurando luz,

Ainda é noite.

O tempo anda,

Minha mente insana,

Contempla a insanidade

Fantasiada de anjo.

Com suas duas faces.

Uma atroz e rancorosa.

Outra doce e carinhosa.

E o tempo passa,

E Ariel ainda se encontra

Perdida na minha mente,

E qualquer mentira

Eu disfarço com sorrisos.

E toda raiva

Escondo do mundo.

Fico poetizando

Sobre Caliban,

Sobre aquilo

Que ainda é presente.

Sou ausência

Em forma humana.

Sou amor

Em forma de poesia.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Natureza catequizada


Eram os filhos de Tupã,

Irmãos das Selvas e dos animais.

Caupé senhora Afrodite do Novo Mundo,

Assistiu o feio

Por intermédio do branco imundo.

Primeiro veio a escravidão,

Depois a catequização,

E agora um branco escrivão

Escreve as dores de um povo

Mal julgado de selvagem.

Já foram os donos da terra,

Já lutaram contra os homens

E suas armas de guerra.

Povo da fauna e da flora,

Com seus cânticos e seus rituais,

Os verdadeiros senhores da glória,

Na história tornaram-se imortais.

O espírito do guará late

Os lamentos dos antigos ancestrais,

De uma nação que não ansiava por luta,

De uma nação que lutava por paz.

Os deuses anunciavam a batalha,

O fim de um ciclo, o fim de uma era.

Os guerreiros índios tocaram a melodia,

Proclamando o início da mortalha.

No clamor da guerrilha violenta

O choro de um pequeno curumim,

A loucura da ganância

Do homem branco,

E o sangue dos irmãos Tupis.

Ouviu um choro dos animais

O grito de uma primavera.

Não brotaram flores nem frutos

Só edifícios de concreto...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Construindo o destino.


É complicado tentar entender, o passado estava escrito, o futuro ainda estamos a escrever.
Aquilo que vivemos é o que somos e aquilo que devemos ser,
Compreender a estrada é o objetivo do homem,
mas na compreensão o fim do caminho.
Caminhando com um passo de cada vez,
admirar cada curva é o que todo ser deve fazer.
Fazemos nosso destino ou é o destino que nos faz?
Inexplicável, como o movimento astral,
todo mortal tem seu destino e este é escrito por suas mãos.
Destino grande, destino pequeno, destino complicado, destino ameno.
Seguimos o caminho...
Nós somos o nosso destino.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Passear do anjos


Estava no alto da pedra assistindo o passear dos anjos,
Mergulhei no vazio sem impaciência, me encontrei na loucura.
Dancei a dança dos espíritos e a confusão tornou-se harmonia.
Não escute as buzinas, não escute o homem,
Escute o espírito da mãe natureza, escute o lamento dos seus irmãos.
Na loucura encontro um tanto de vida,
Encontro amores, encontro paixão.
Mas em meio a nevoa dos homens,
Confundo-me com o real,
Com o abstrato,
Com o moral e o animal.
Na minha vida confundem-se os mitos,
Dos deuses e os homens mortais.

Procuro passear longe,
Da dor e de toda maldade,
É simples não poder entender,
Já que o bom tornou-se banalidade.
E dançamos a dança satânica,
Fingindo estar perto de Deus.
O mundo não é do maligno,
O mundo foi Deus que me deu!
E agora eu entendo.
Toda frustração tola,
Perdi-me e agora entendi,
Que a felicidade está em coisa pouca!
Um pouco de amor, um pouco de sorrisos,
Um pouco de tristeza, um pouco de amigos.

E continuo minha indagação sobre o mundo dos homens,
É tosco ter sorrir com aquilo que te consome.
Some o que puder dividir,
Viva junto com a felicidade alheia!
Acredite em algo maior,
No intocável, no não visto,
Acredite no inabalável.
Amo, logo existo.
A falta de amor é a falta de existência.
Nas lágrimas dos deuses do amor,
Causado pela sapiência e pelo ego.
O concreto tornou-se o vão,
A poesia tornou-se alivio
Para o peito conviver
Com o vazio.

O meu ideal de amor,
É um ideal abstrato,
Uma mistura de ternura
E de prazer,
Uma união de duas almas,
As almas conectadas
Com a pureza e com o prazer.
Com seu sorriso
Todos os meus erros calam.
Que destino arlequim é esse,
Meu amar é demais solitário.
É ideológico o que vou dizer,
O correto virou o contrario.
O sentimento que mora no peito,
Nunca trouxe paz e harmonia,
Uma fantasia que tive de viver,
Uma historia que na alma perdura.
O amor reluta esquecer,
A sua alma pura.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Epifania.


Minha existência é o reflexo da minha transparência,
Vejo-me louco esperando um pouco
De paixão e ternura.
O sorriso é o prazer,
Que a alma procura.
Nesse mundo de injúrias,
Espero novamente uma epifania dos deuses.
Aguardo ouvir sua voz,
No fogo da minha fogueira.

Eu danço com a lua,
Tão cheia de esplendor,
Que seu brilho
Torne-se meu brilho
No olhar...
Mãe minha!
Dá-me sua flor!
Dá-me um pouco de vida!
Dá-me um pouco de amor!

Ouço a voz do animal guia,
Tão forte em nosso espírito.
Essa voz grita coisas do natural,
Grita uma nova ideologia.
O ideal da rosa e da poesia...
Na batida dos tambores
Meu coração palpita.
Já está na hora de morrer,
E depois renascermos
De todas as cinzas...

Queime seu corpo!
Queime sua alma!
Vá aos céus!
Conheça o inferno!
E depois de encarar
A face do anjo da morte,
Encontre um novo destino,
Uma nova sorte.
Torne-se uno
Com a terra e com o natural.
És humano, pense em prazer.
Só não se esqueça
Do amor
E da vida.
Venha com os deuses se encontrar,
Tenha uma epifania!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Minha inspiração.

Minha inspiração
Sua respiração.
O desejo,
Um beijo.
Um sorriso,
O seu riso.

Um carinho,
Um abraço,
No terraço.
Sozinho.

A ternura,
A solidão
Que perdura.
Seu amor
Ainda está aqui.

Espero resposta
Nessa vida oposta,
Oponho-me
Em seguir os instintos.
Não sei se é real,
Ou eu minto...

Mas seu sorriso
É meu riso.
E aqui
Vendo seu brilho.
Me sinto feliz.
 
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